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Quais os tipos de esquadrias que existem?

 Quais os tipos de esquadrias que existem?

São muitos os tipos de esquadrias, e eles variam não somente em relação ao material, mas a natureza da abertura. Vamos vislumbrar as mais comuns, para que seja possível entender quais as principais diferenças entre elas: De abrir: é o clássico exemplo de portas e janelas de abrir. Uma folha ou mais se abre, girando sobre dobradiças ou pivô (no caso das portas pivotantes, por exemplo) para fora ou para dentro do ambiente. De correr: muito comuns, são as janelas e portas que correm lateralmente a partir de um trilho no chão ou no teto (apoiadas ou penduradas). Existem muitos tipos de trilhos diferentes, apropriados para tamanhos diversos, e a boa escolha do trilho é essencial para o funcionamento adequado destas esquadrias. A desvantagem do caixilho de correr é que geralmente metade do vão (espaço aberto para o exterior ou outro ambiente) acaba sempre fechado pelo recolhimento das folhas. É possível, no entanto, realizar a janela ou porta de correr de tal forma que as folhas fiquem acumuladas atrás de uma parede ou painel, graças a um prolongamento do trilho, em especial nas esquadrias feitas sob medida. Basculante: a janela basculante (também existem os portões basculantes de garagem, muito comuns) é aquela que abre graças a pivôs localizado em suas laterais. Quando a báscula abre, parte da janela se projeta para fora e parte para dentro do ambiente. As clássicas janelas que se fecham quando se solta uma corrente presa a parede (geralmente usada em lugares altos) é um bom exemplo de janela basculante com pivô excêntrico (que não fica bem no meio da janela). Os famosos vitrôs, que são abertos por meio de alavanca, também são da família das esquadrias basculantes. O uso de cortinas fica prejudicado por esse tipo de esquadria, pois parte dela se projeta para dentro do ambiente, batendo no tecido. Maxim-Ar: muito comum nos modelos de alumínio, é a janela que se abre de forma similar à basculante, mas toda sua folha se projeta para fora do ambiente, podendo chegar a uma abertura de quase 90 graus. Ela pode parar em qualquer ponto de sua abertura, graças ao uso de uma corrediça especial de mesmo nome em suas laterais, ao invés do pivô da janela basculante. Guilhotina: a janela guilhotina é a conhecida janela de fazenda – uma folha em cima e uma embaixo, com venezianas de abrir. Você pode escolher se deixa a parte superior ou inferior aberta. Quando coloca as duas folhas para cima, elas ficam presas por meio de borboletinhas metálicas nas laterais. O inconveniente dessa janela é que quase todo mundo conhece alguém que já deixou a janela cair no dedo e perdeu uma unha! Camarão: são aquelas em que as folhas vão correndo e dobrando ao mesmo tempo, recolhendo-se e deixando quase 100% do vão aberto. Às vezes são conhecidas como sanfonadas. Os trilhos permitem que as folhas corram horizontalmente e que se recolham para frente e para trás como em um leque. O inconveniente dessa solução é que estes trilhos geralmente não são tão eficientes como os outros modelos e as esquadrias tendem a emperrar com mais facilidade. A operação do manuseio desse tipo de esquadria também é um pouco menos intuitivo para o usuário. Ideal: a janela ideal é um tipo de janela muito interessante, utilizado no Brasil nos anos 50 e 60, mas que caiu em desuso nas últimas décadas. Trata-se do uso de duas folhas de janela que se fecham como a janela guilhotina, mas no mesmo plano. Quando se abre uma para cima ou outra para baixo, um sistema de contrapesos embutidos dentro da janela faz com que a outra folha também se recolha, obtendo aí 100% de abertura do vão. O famoso edifício Louveira, de Vilanova Artigas, em São Paulo, é um bom exemplo do uso desse tipo de janela.

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